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Como evitar problemas com o catalisador

Instalados em alguns modelos a partir de 1992, os catalisadores tornaram-se ítens obrigatórios conforme o artigo 54 da Lei Federal nº 9605 de 12 de fevereiro de 1998 e os artigos 46 e 48 do Decreto Federal nº 3179 de 21 de setembro de 1999, com o objetivo de transformar grande parte dos gases tóxicos expelidos pelo motor em gases inofensivos.
Com a entrada em vigor da inspeção veicular, no ano que vem, cresce ainda mais a importância desse ítem, que se não estiver em ordem terá de ser substituído. Caso contrário, o carro não poderá ser licenciado.

Embora esquecidos pela maioria dos motoristas, esses redutores de poluição são prejudicados pelos combustíveis de má qualidade e pelas lombadas fora de especificação, podendo causar prejuízos que podem chegar a quase R$ 4 mil em alguns casos.

Instalados no sistema de escapamento, os catalisadores trabalham numa temperatura superior a 350oC. Assim, devem sempre estar livres de fagulhas, ou combustível não queimado para não pegar fogo. Por isso, manter o sistema elétrico em ordem, verificando o estado das velas, bobinas, distribuidor e dos cabos é um dos cuidados que devem ser tomados. Também não é aconselhável instalar alarmes que não sejam originais, bem como fazer o carro pegar no tranco, pois isso facilita a entrada do combustível não queimado no sistema de escape.

Outra dica é evitar os combustíveis de qualidade duvidosa e escolher sempre os lubrificantes recomendados no manual do proprietário. Se a combustão e a lubrificação do motor não forem perfeitas, existe o risco dos detritos entupirem o catalisador. No caso da peça ser danificada por batidas em lombadas, o entupimento pode ser causado por pedaços de cerâmica. Um bom catalisador dura cerca de 80 mil quilômetros, mas uma vez danificado, precisará ser trocado.

Se o motor perde força e o escapamento passa a fazer barulho como se tivesse algo solto embaixo do chassi, ou se o sistema de escape fica preso, como se estivesse entupido, vale a pena fazer uma verificação. O custo da reposição varia de R$ 270,00 a R$ 3.800,00, conforme o modelo e a nacionalidade do carro.

Retirar, adulterar, ou instalar indevidamente o catalisador sujeita o dono do carro, e/ou o estabelecimento responsável, à multa que varia de R$ 500,00 a R$ 10.000,00. Na hora de substituí-lo, é preciso ter o cuidado de não aceitar peças falsificadas - no caso apenas uma carcaça com tubo soldado, sem o suporte cerâmico revestido com óxido de alumínio e metais ativos, que convertem os gases tóxicos em vapor d´água, gás carbônico e nitrogênio.

Como precisa funcionar sempre em alta temperatura, o catalisador pode causar incêndio quando entra em contado com folhagens secas, como gramados e arbustos. Por isso, vale evitar estacionar o carro em terrenos com esse tipo de vegetação quando o motor estiver quente.

Os Catalisadores contribuem para a melhoria contínua do ar. Confira na tabela abaixo os benefícios que o Catalisador proporciona à sua saúde. Dica:
O defeito pode ser o relé da bomba, mal contato de conectores, conectores oxidados ou sistema de alarme com defeito.


Gases Efeitos

Após a catálise

HC
Hidrocarbonetos

Causa irritação nas vias respiratórias, anemias, leucemias e câncer pulmonar

Transforma-se em vapor de água e gases inofensivos

CO
Monóxido de Carbono

Causa asfixia sistêmica, pneumonias e danos cerebrais

Transforma-se em gás carbônico (gás exalado ao respirarmos)

NOx
Óxido de Nitrogênio

Causa ardência nos olhos, no nariz e nas mucosas, bronquites, efisemas, insuficiência respiratória e até mutações genéticas

Transforma-se em Nitrogênio (que representa 75% do ar que respiramos da atmosfera)

O3
Oxidantes Fotoquímicos
Ozônio Aldeídos

Causa irritação nos olhos, garganta e infecções generalizadas

A transformação dos gases HC, CO e NOx, evita a formação de O3



Ao final da vida útil de um Catalisador, suas substâncias ativas continuam presentes.
Essas substâncias, basicamente metais nobres, encontram-se inativas/bloqueadas por resíduos de combustão ou escondidas em micro-fusões devido às queimas superficiais, que aconteceram ao longo das dezenas de milhares de quilômetros percorridos pelo veículo.

Na prática isso significa que um Catalisador usado deve ser reprocessado para obtenção dos metais nobres: platina, paládio e ródio.